Recadinho do coração de João e Maria

Um Dia Mas Que ESPECIAL

         Dia 22 de maio para mim é um dia, mas que ESPECIAL  é o aniversario dos meus pequenos, este ano eu não tive condições de fazer festa  conversei com eles.

        Acordei 6:00h liguei meu computador coloquei uma linda musica de aniversario e

Comecei a cantar para eles, a MARIA REBECA foi a primeira a abrir os olhinhos  sorridente logo depois foi a vez do JOÃO GABRIEL os  cobrir de beijos  fizemos a festa na cama, chegou a hora de ir trabalhar mas prometi que chegaria cedo para ficar com eles.

      Cheguei as 15:00  e confesso a vocês que no fundo estava um pouco triste por não poder comprar  o bolo deles pois todo ano faço isso reúno os amigos e cantamos os parabéns.

       Peguei as crianças e fui assistir a missa das 18:00h na capela de são Pedro. coloquei a missa em intenção ao aniversario deles foi uma linda missa o padre  falou deles na missa  e eles ficaram  muito felizes eu fiquei tão realizada algo falava no meu coração que este foi o presente de Deus aos meus filhos dava para sentir a alegria deles, todos na missa deram os parabéns a eles, foi realmente muito lindo eu SIMONE só tenho a agradecer ao meu DEUS.

       No sábado eles ganharam um lindo bolo cantamos novamente os parabéns em família foi uma benção e acredito que um presente de DEUS. Com direito a bolas e muitas fotos.

      Obrigada  SENHOR por mais uma realização.



História da Vida

                         História da vida

     Com o nascimento das crianças prematuramente e com a situação que se encontravam no hospital  resolvi procurar a avó paterna  e assim fiz eu e minha irmã  fomos até ela.

      Levei fotos das crianças e quando lá cheguei coloquei a situação, pois eles ainda estavam internados lutando pela vida, também informei que o filho dela tinha registrado, mas  não queria saber nada das crianças, eu estava ali pedindo aguda pois ela como mãe poderia conversar com o filho ou me ajudar de qualquer forma, pois no momento eu não trabalhava e nem podia.

     Estava com ela uma filha sentir que a garota ficou um pouco sensível principalmente quando viu as fotos e com a história contada por mim, mas a mãe dela,  simplesmente se dirigiu a mim e disse” se vire, meu filho é burro logo o filho que mais investir se tivesse me avisado eu não teria permitido que ele os  registrasse” ouvir aquilo para mim foi chocante não esperava, olhei para ela incrédula e falei “se ele registrou foi porque não tinha duvida e de um forma  ou de outra seria provado a paternidade, concordo com a senhora, como pode uma pessoa registrar duas crianças sem conhecê-las realmente faltou inteligência da parte do seu filho, só prova que não tinha duvidas quanto a paternidade.

     Quero deixar claro que estamos aberto ao exame de DNA.

     Essa foi minha primeira e ultima visita aquela senhora pedindo ajuda.

  

SUPERAÇÃO E VITÓRIA

                 

 

                                   JOÃO GABRIEL  E MARIA REBECA

Com poucos dias em casa a Maria Rebeca ficou doente, amanheceu muito cansada com muita dificuldade de respirar,levamos a emergência do hospital Luiz de França na Francisco Sá, grande foi minha tristeza quando foi diagnosticado secreção no pulmão (pneumonia) ela teria que ficar internada  veio aquele sentimento de medo e  mais preocupação, como íamos conciliar a amamentação do João Gabriel  pois ele só mamava e a mãe biológica teria que ficar com a Maria Rebeca no hospital e eu cuidaria do João  Gabriel. Como tenho um parente que mora perto do hospital pedir hospedagem ia

Quatro vezes ao hospital pegar leite durante o dia, graças a Deus que a assistente social permitia minha entrada fora de horário de visita. Passamos umas duas semanas nisso eu já estava muito cansada comecei a dar outro complemento de leite para ele e resolvi voltar para casa João Gabriel na mesma noite em casa ficou também com os mesmos sintomas da Maria rebeca e levei as pressas para o mesmo hospital que a Maria Rebeca  estava ele também precisou ficar internado e agora eram os dois, sofremos muito pois a recuperação deles foi lenta, como eram ainda bebes ficaram no berçário do hospital, lutamos muito pois tinha que ter mais uma acompanhante  era preocupante pois todos os dias tinha que ir alguém dormir lá, a família revezava, graças a Deus  se recuperaram e tivemos a alegria de levar de volta para casa, agradeci a Deus por mais essa batalha vencida.

Como as crianças nasceram prematuros de seis  meses foram acompanhado pelo hospital César cales até  1 ano de idade uma vez no mês tínhamos que levá-los  ao hospital para  medir  pesar e fazer fisioterapia  quase sempre eles adoeciam pois eram frágeis demais ,e os   ônibus era muito quentes , o João Gabriel teve que ser acompanhado por um neurologista   ele nasceu com uma pequena quantidade de liquido na cabeça talvez conseqüência de uma mal gestação  chegamos a fazer exames para colocar válvula mas fui aconselhada pela fisioterapeuta  ( se fosse meu filho eu não colocaria pois ele responde muito bem a fisioterapia ) conversei com o medico e com o resultado dos exames ele disse que não precisava bastava só acompanhar direitinho , foi só alegria  um verdadeiro milagre...

Não sei dizer aqui quantas pneumonias tiveram  pois foram muitas, só acabou quando soube a verdadeira causa destes problemas, em uma das ultimas internações a pediatra mim disse que eles tinham refluxo e mim disse como deveria cuidar deles, e passou algumas medicações e cuidados, eles também foram acompanhados pelo medico do Albert Sabin e um dia o medico mim disse que eles só iam ficar bom das crises quanto tivessem  7anos eu fiquei triste pois ainda tinham 3 anos mas com os cuidados logo passamos por estes problemas de cansaço. O João Gabriel com três anos tirou adenóide, amídalas e colocou um tubo de ventilação no ouvido a cirurgiã foi um sucesso.

Continuação em breve.

Nasceu o João e a Maria

           Quando cheguei no hospital fui direto onde a mãezinha se encontrava sua saúde estava delicada mesmo após o parto, sua pressão continuava alta. Perguntei ansiosa pelos bebes, pela resposta percebi que ali existia uma rejeição, fui levada pela enfermeira a incubadora onde eles estavam, grande foi minha emoção quando vi aquelas criaturinhas tão pequeninas quase fiquei sem fôlego a MARIA REBECA a menor, eu via só o pezinho minúsculo,  o  JOÃO GABRIEL era maiozinho enfim estavam tão enroladinhos na incubadora que dava só para ver que ali tinha vida, conseguia ver o sobe e desce da sua respiração fraquinha.

          Fiquei um bom tempo fazendo minhas orações, agradeci a Deus por aquele momento, mesmo sabendo que a partir daquele dia muitas coisas na minha vida iriam mudar. Quando cheguei em casa reuni meus pais e coloquei que a vida das crianças estava nas mãos de Deus e de sua mãe Maria Santíssima e a nós só restava rezar muito e acreditar na Vitória. Uma semana depois a mãezinha recebeu alta sua pressão já tinha voltado ao normal, as crianças ficaram internados só podiam sair com peso ideal, todos os dias ela passava o dia no hospital vinha só para dormir, com uma semana ela recebeu um convite para fazer parte de um projeto “mamãe canguru “é um projeto que a ajuda as crianças prematuras a se desenvolverem com mais rapidez.

      Quando completaram nove meses conseguiram atingir o peso ideal e foram liberados durante todo este tempo tivemos só um grande susto a Maria Rebeca voltou para incubadora uma vez, não conseguia respirar sozinha de tão frágil, não tinha força como sempre Deus foi afrente e logo se recuperou.

       Conseguimos mais uma conquista com nossas bênçãos até breve com mais bjs.

UM ATO DE AMOR

Eu sei, que por um capricho do destino, ou simples desejo do Divino JESUS não foi em meu ventre que eles se formaram .

Quis a vida que eu fosse escolhida não pelo acaso, mas pelos próprios caminhos apontados por Deus.
Eu sei que a primeira vez que eles se mexeram foi em meus braços e não em meu ventre. Mas... GENTE ! Há algo mais forte que os laços de sangue: são os laços do coração, aqueles que por uma razão inexplicável nos ligam para sempre a uma outra pessoa. Assim eu optei e os vi nascer, não da minha barriga, mas do meu ser, no profundo amor... amor que sinto... amor de cuidar, zelar e educar.

E assim eu os acolhi com braços quentes, como se eles fossem carne da minha carne.  Os coloquei contra meu peito e eu pude ouvir a voz de JESUS que ardia em meu coração, me acalmava me dizendo para não ter medo, que eu os amaria e os daria um lar.
MARIA REBECA e JÕAO GABRIEL voçês me proporcionaram a dignidade de ser mãe de filhos maravilhosos e a honra de ter uma verdadeira família, exatamente como deve ser, na providência e na graça DIVINA.
Sei que em momentos de zanga eu digo palavras duras... hoje são apenas crianças de sete anos, mas no amanhã serão homem e mulher.. adultos, mas com preceitos, criados dentro da sabedoria cristã.... Filhos quero que vocês saibam que meu coração não pensa o que digo e gostaria que me perdoasse. Mãe não só é aquela que põe no mundo, mas aquela que, vivendo ao nosso lado, nos prepara para enfrentar o mundo e é assim que meu coração suplica á Nossa Senhora... a graça de seu mãe, aquela que cura a dor com beijos e se alegra quando o filho esta bem.

Talvez você  que e mãe não tenha dado a vida ao seu filho, mas tem certamente uma razão para viver...

Eu sou MÃE!!!

A maternidade mim fez mulher.

Optei em dar o que não tinha...

Amor... Amor

Deus sabe,

FILHOS, vocês são o anjo na medida exata para fazer a minha felicidade.
Te amo! MARIA REBECA

Te amo! JÕAO GABRIEL

Mãe de Coração

“Deus me agraciou com duas bênçãos”


Vou falar um pouco sobre mim, sou Simone Santos, solteira meu sonho de adolescência era ser mãe, ter uma casa com um lindo jardim, uma filha e morar sozinha com ela, enfim ser independente. Nunca me imaginei casada, pois prezo minha liberdade e tinha como meta aos 18 anos ter minha tão sonhada filha - meu pedacinho - como eu mesma falava.
Em 1993 tive meu primeiro contato com um grupo de oração, Deus me chamava para vivenciar algo com ele, foi um tempo de descobertas e encontros. Quando cheguei aos 30 anos comecei a questionar-me se eu seria mãe, pois meu relógio biológico gritava, mostrando como o tempo passa rápido e eu preocupada, me cobrava. Passei alguns anos pensando se algum dia realizaria meu sonho. Antes de entrar no grupo de oração tinha me programado para ter minha filha aos 19 anos, contudo hoje sei que Deus tinha algo diferente pra mim, nesta minha eterna espera cobrava muito de Deus. Pedia que ele enviasse meu “José” pois meu tempo de ser mãe quase não existia mais, eu já estava com 35anos e confesso que tinha até medo de falar sobre este assunto com Deus.
Um dia fui ao encontro no meu grupo de oração e neste dia tivemos uma noite especial, começamos com um terço e logo após rezamos de dois em dois uma pela outra e antes de começar supliquei para que me mostrasse se eu seria mãe pois eu não agüentava mais essa espera, esta dúvida. Supliquei ao senhor minha resposta naquela mesma noite.
Quando a oração acabou fomos partilhar e a pessoa com quem estava orando, colocou que viu em oração uma menina muito parecida comigo mas, ela viu também uma cruz no meu peito cravada e significava sofrimento, renuncia. Quando fui para casa fiquei pensando e perguntei ao meu senhor o que ele queria me dizer com aquela cruz no meu peito, eu precisava discernir aquilo, isso tudo aconteceu em outubro de 2003, e em novembro veio a noticia: minha sobrinha estava grávida.
Ela morava com minha família e esta noticia abalou a todos, eu e minha irmã mais velha tivemos que ficar a frente de toda a situação. Na primeira conversa que tivemos com nossa sobrinha ela deixou claro que queria interromper a gravidez, contou que o homem que a engravidara não queria, eu intervir e deixei claro que ela teria sim a criança. Começou um grande sofrimento, ele exigia que ela interompesse .Quando estava com 3 meses, ela fez ultra-sonografia e tivemos a supressa que eram dois bebês, ficamos felizes.
Quando foi falar com o pai sobre os gêmeos ele foi irredutível, nada fazia ele mudar de idéia e aceitar as crianças.Um dia quando acordei as 5 da manha percebi que ela não estava no meu quarto,não tinha dormido em casa,fiquei desesperada,correndo contra o tempo pois sabia que ela havia fugido para interromper a gravidez, eu a procurei no bairro todo, tive a idéia de procurar na casa do pai das crianças.Quando cheguei, chamei mas ninguém atendeu, segundo um vizinho ele estava em casa. Fiquei a espera de alguém sair, quando de repente ele sai de mochila nas costas e bicicleta, então perguntei por ela e ele disse que não sabia e eu o ameacei de chamar a mídia e programas policiais se ele insistisse na idéia de interromper a gravidez, pois ela estava com 4 meses. Ele nada falava pra mim, foi aí que eu peguei meu celular e ameacei ligar para o programa Barra Pesada e contar que um primo dele que trabalhava em um hospital havia dado uma injeção a ela, foi então que ele entrou e a trouxe de volta.Eu deixei claro para os dois que ela teria as crianças querendo ou não, quando cheguei em casa conversei com ela e disse que nos da família ajudaríamos a criar os gêmeos e que teria nosso apoio.
Ela chegou a me fazer a proposta de dar as crianças para mim, entretanto pensei que como as crianças já não teriam pai deveriam ao menos ter a mãe por perto, ou caso contrario seria terrível. Eu disse a ela que eu iria ajudar a todas as etapas da gravidez seriam duas mães em uma só.
Aos seis meses foi diagnosticado que se tratava de uma gravidez de risco com problema de pressão precisava de cuidados, ao passar mal levei ao hospital e assim ficou internada para controlar as alterações da pressão, supresa fiquei ao ligar para o hospital e recebi a informação que os bebes nasceram de parto normal dia 22 de maio, prematuros JOÃO GABRIEL nasceu com 1.450g e MARIA REBECA com 1.140g, naquele momento sem mesmo vê-los já mim sentia mãe pessoalmente senti que fiz parte daquele parto e acompanhar o desenvolvimento mim fez ligar mais ainda aqueles pequenos seres que iriam transformar mais ainda a minha vida.
E acredite não precisa ter um pai ao meu lado para que eu mim fortaleça desta responsabilidade , minha conta é amar, amar e amar!